"Compro, logo existo"
“O crédito é responsável pela facilidade em permitir às pessoas desfrutar o uso de objetos antes de terem podido poupar toda a quantia necessária para cobrir os custos e assim obtê-las. “
“Ter esse objeto é ser para o outro alguma coisa.
Logo, se você tem, você é.
E se você é, você tem que ter.
A dupla mensagem que o marketing nos envia é:
você é único e você é igual a todos os outros, o que quer dizer que você é reconhecido por todos os outros.”
"Aquilo que você veste, come e bebe define socialmente quem você é, onde você está e até onde pode ir...”
"As relações sociais escravizaram-se pelo dinheiro e pelo poder de consumo"
“Ninguém quer apenas sobreviver biologicamente consumindo ‘produtos indispensáveis', mas viver, ou seja, ter prazer, ter uma identidade, escolher, se expressar... E quem definirá o que é ‘consumir para sobreviver', o que é supérfluo, o que é necessário, o que é indispensável?"
“Marketing:
“uma maneira de eliminar o consumo de um bem material era desmaterializá-lo.
o consumo concilia diferentes impulsos, vendendo ilusões por meio de imagens e mensagens. Os anúncios fazem um elo, associando bens materiais a anseios imateriais.
O alimento não é algo apenas para ser comido e matar a fome”.
“O primeiro e mais importante limite dessa cultura do consumo, que estamos testemunhando hoje, são os próprios limites ambientais. O planeta não suportaria se cada habitante tivesse um automóvel, por exemplo.”
Pense nessas questões e no próximo post, vamos discutir formas alternativas ao consumo desenfreado... Pensar em consumir consciente... Será que isso é possível?